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O Xenicibis, membro da família do íbis (Threskiornithidae) que viveu há cerca de 10 mil anos, não voava. Mas suas asas eram muito importantes, sendo usadas como um tipo de arma. A descoberta foi feita por um grupo de paleontólogos da Universidade Yale e da Instituição Smithsonian e será descrita em artigo publicado esta semana na revista Proceedings of the Royal Society B. Segundo o estudo, a ave, que viveu na região onde hoje se encontra a Jamaica, usava as asas como uma espécie de mangual, tipo de arma medieval que consiste em uma base unida por uma corrente a outra peça (por exemplo, uma bola de ferro), essa última usada para golpear os adversários. “Nenhum animal conhecido evoluiu dessa forma, usando seu corpo como se fosse um mangual. É o armamento mais especializado em uma ave de que temos notícia”, disse Nicholas Longrich, de Yale, que liderou o estudo.
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Ao contrair o vírus da hepatite A, a maior parte das pessoas permanece ilesa e nem chega a apresentar sintomas. Para alguns indivíduos, no entanto, a hepatite A desencadeia inflamação e necrose do fígado, levando à morte. Por muitos anos, os cientistas procuraram nos vírus diferenças – ainda que fossem minúsculas – que pudessem explicar tamanha variação de manifestações clínicas. Mas não conseguiram encontrar uma resposta. A comunidade científica agora tem uma nova convicção: o lugar certo para buscar uma resposta não é o vírus e sim o hospedeiro, de acordo com o Sergio Rosenzweig, do Laboratório de Defesas do Hospedeiro do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas – um dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
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O Brasil assinou um acordo formal de adesão para se tornar membro de pleno direito do Observatório Europeu do Sul (ESO). O país será o décimo quinto Estado Membro do ESO e o primeiro fora da Europa. O acordo foi assinado no dia 29 de dezembro, em Brasília, pelo diretor geral do ESO, Tim de Zeeuw, e pelo então ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende. O convênio permite a participação do Brasil na construção do futuro superobservatório, o European Extremely Large Telescope (E-ELT), que terá 42 metros de abertura e está previsto para ser inaugurado em um prazo de dez anos, no Chile. A entrada do Brasil no consórcio custará cerca de 250 milhões de euros em 11 anos. O Observatório Europeu do Sul tem uma longa história de envolvimento bem sucedido com a América do Sul, desde quando o Chile foi escolhido para ser sede de seus observatórios, em 1963. No entanto, até agora nenhum país fora da Europa tinha aderido ao ESO como Estado Membro.
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Entre o Natal e o Ano Novo, uma marca histórica foi motivo de uma pequena celebração por parte de cientistas das agências espaciais europeia (ESA) e norte-americana (Nasa). No dia 26, o Observatório Solar e Heliosférico (Soho, na sigla em inglês), parceria entre as agências, descobriu seu cometa de número 2.000. O veículo espacial de 610 quilos se tornou o maior descobridor de cometas graças à ajuda de cientistas e astrônomos amadores de diversos países, que analisam os dados obtidos. O responsável por ter identificado o cometa de número 2.000 – e também pelo 1.999º – foi Michal Kusiak, estudante de astronomia na Universidade Jagiellonian, na Polônia. Kusiak é um bom exemplo de usuário do Soho, tendo descoberto mais de cem cometas desde novembro de 2007.
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O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) inaugurou terça-feira (28/12), no Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), em Cachoeira Paulista (SP), o supercomputador Tupã. Com o nome do deus do trovão na mitologia tupi-guarani, o sistema computacional é o terceiro maior do mundo em previsão operacional de tempo e clima sazonal e o oitavo em previsão de mudanças climáticas. Não apenas isso. De acordo com a mais recente relação do Top 500 da Supercomputação, que lista os sistemas mais rápidos do mundo, divulgada em novembro, o Tupã ocupa a 29ª posição. Essa é a mais alta colocação já alcançada por uma máquina instalada no Brasil.
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A Agência Espacial Europeia (ESA) divulgou no dia 21 a nova versão de seu mapa da superfície terrestre. O GlobCover 2009 atualiza o mapa anterior, de 2005, por meio da análise de dados obtidos pelo espectrômetro com resolução de 300 metros a bordo do satélite Envisat. O trabalho foi feito por pesquisadores da ESA e da Universidade Católica de Louvain, na Bélgica. Para fazer o novo mapa global de cobertura territorial, foi usado um novo software, desenvolvido pelas empresas Medias France e Brockmann Consult. Foram processados dados colhidos pelo Envisat de 1° de janeiro a 31 de dezembro de 2009. As legendas do mapa adotam o Sistema de Classificação de Cobertura Territorial da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês).
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Um reator capaz de produzir rapidamente combustível a partir da luz solar, com o uso de dióxido de carbono e água, é a novidade descrita por um grupo de cientistas na edição atual da revista Science. O processo, que emprega também um óxido do raro metal cério, é semelhante ao observado no crescimento das plantas: o uso de energia do sol para converter dióxido de carbono em polímeros baseados em açúcar, isto é, compostos orgânicos. Os compostos derivados da fotossíntese podem perder oxigênio por meio da degradação no subsolo durante milhares de anos (cujo resultado são os combustíveis fósseis como o petróleo) ou por um processo muito mais rápido de dissolução, fermentação e hidrogenização, empregado na produção de biocombustíveis. Até agora, a conversão de luz solar em combustível químico não se mostrou um processo eficiente e a geração de combustível solar, na prática, continua distante.