Para Márcia Abrahão, decana de Ensino de Graduação, a UnB melhorou o seu desempenho em relação ao triênio anterior iniciado em 2007. “Mantivemos uma curva de melhoria com destaque para o curso de nutrição, que obteve a nota máxima”, comentou.
O curso de serviço social foi o primeiro da UnB a obter uma nota inferior a três. Sobre sua performance, avaliado com nota dois em 2010, Abrahão faz algumas ressalvas. “A nota de serviço social não reflete necessariamente a qualidade do curso. Pode ter havido boicote por parte dos alunos e o percentual de professores mestres e doutores pode ter influenciado. Precisamos avaliar tudo isso”, defendeu. Independente da causa, o curso será submetido a uma avaliação in loco do Ministério da Educação (MEC).
Segundo a decana, como os indicadores avaliam questões relativas à graduação e à pós-graduação, é importante o esforço da UnB para melhorar ambos os níveis educacionais. “Estamos no topo do país. Quando chegamos nesse nível pequenos, detalhes contam muito, a diferença é mínima. Não adianta melhorar os indicadores de um e não melhorar o de outro. Tem que haver um esforço conjunto”, comentou. A UnB teve IGC Contínuo 3,91 e IGC Faixa 4, em índices de 1 a 5. Esse desempenho é 0,07 menor que a última universidade classificada como IGC 5, a Universidade Federal de Itajubá, em Minas Gerais.
Abrahão observou que houve disparidade no número cursos avaliados entre as universidades. Enquanto a UNICAMP, com melhor desempenho (nota 4,69), teve sete cursos avaliados; a UnB, 42. “Não tem cabimento comparar universidades que tiveram menos de dez cursos avaliados com outras que tiveram mais de 40”, disse a decana.
O Inep disponibiliza aqui, na seção “Relatório de Curso”, todos os relatórios dos cursos, exceto os casos com apenas um aluno avaliado.
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UnB Agência