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A Organização das Nações Unidas decretou todo o dia 2 de abril como sendo o Dia Mundial de Conscientização do Autismo (World Autism Awareness Day), desde 2008. Este é o quarto ano do evento mundial, que pede mais atenção ao Transtorno do Espectro Autista (nome oficial do grupo de diferentes desordens do desenvolvimento que engloba o autismo), que é mais comum em crianças do que AIDS, câncer e diabetes juntos.
Autismo é um transtorno do desenvolvimento no qual uma criança tem dificuldade nas relações sociais, na comunicação e apresenta comportamento repetitivo em algumas situações da vida diária. Sinais de autismo normalmente aparecem no primeiro ano de vida e geralmente antes dos três. A desordem é quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas

Iluminação azul
O autismo atinge quase 2 milhões de brasileiros e, no mundo, a ONU estima que existam mais de 70 milhões de pessoas com a desordem. No Brasil a data será lembrada com a iluminação em azul (cor definida para o autismo) de vários prédios e monumentos importantes, entre eles, o Cristo Redentor no Rio de Janeiro; a Ponte Estaiada, o Monumento às Bandeiras e o Viaduto do Chá, todos em São Paulo; e o prédio do Senado, em Brasília. No restante do mundo, outros importantes pontos acenderão sua “luz azul”, como no ano passado o prédio Empire State, em Nova York, nos Estados Unidos e a CN Tower, em Toronto, Canadá.

A Universidade de Passo Fundo (UPF) está pela primeira vez integrando a campanha mundial de conscientização do autismo. Uma iluminação diferenciada em tons de azul será instalada no Pórtico de entrada da instituição de ensino, lembrando a necessidade de se buscar mais informação sobre o transtorno, para que se minimize o preconceito.

Conheça projetos desenvolvidos pela UPF que atendem crianças autistas:

Equoterapia
A UPF mantém desde 2003 um projeto de Equoterapia, em parceria com os Cavaleiros do Planalto Médio, Brigada Militar, Sindicato Rural e Prefeitura de Passo Fundo, entre outras entidades. O objetivo é atender pessoas com deficiência ou necessidades especiais. Atualmente, cerca de 70 pessoas por semana recebem atendimento. As atividades de equoterapia auxiliam autistas com relação ao comportamento, na socialização, e mesmo na coordenação motora. A coordenação da iniciativa é do professor Péricles Saremba Vieira.
Contato: (54) 9981 4396. Nesta sexta-feira (01/04), na Efrica, a partir das 14h, haverá atendimento deste projeto

Atividade física dirigida
Desenvolvidas pela Faculdade de Educação Física e Fisioterapia, as atividades físicas dirigidas são fundamentais no contexto de desenvolvimento global do autista e de integração social por meio do esporte. Considerando-se que o movimento humano é carregado de intencionalidades e atitudes, o professor oportuniza ao aluno o desenvolvimento de sua linguagem corporal para se comunicar e demonstrar suas potencialidades. Na UPF, o professor Paulo Mello é responsável por atividades que atendem crianças autistas, tanto crianças quanto
adolescentes.
Contato: (54) 9981 5711

Sistema para comunicação
Está em andamento também um projeto de pesquisa do curso de Ciência da Computação que pretende desenvolver um sistema de comunicação alternativa para letramento de pessoas com autismo. O projeto está sendo desenvolvido pelos professores Roberto dos Santos Rabello e Ana Carolina Bertoletti de Marchi.

Inclusão
Incluir crianças com autismo nos processos de aprendizagem é um desafio. Aos professores cabe a tarefa de reconhecer e valorizar a diversidade como elemento enriquecedor do processo de ensino aprendizagem. Para tanto, é fundamental que os professores tenham consciência sobre o processo de aprender, sobre o sujeito que aprende e como este sujeito aprende, sobre as dimensões do conhecimento, sobre o contexto social, econômico e cultural em que o aprendente e ensinante estão inseridos. Na UPF, estudos nesse sentido são coordenados pela professora da Faculdade de Educação Maria Célia Rosseto.

Assessoria de Imprensa
Universidade de Passo Fundo