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A vice-reitora da UFMG, Heloisa Starling, conversa com jornalistas, tendo á sua direita Estêvão Fiuza, secretário-adjunto de Cultura, Maurício Bacellar, diretor de Comunicação e Imprensa da TIM e Paulo Brante, Secretário de Estado de Cultura, e à sua esquerda Patrícia Kauark, curadora do Espaço. Uma mesa sensível ao toque onde é possível criar organismos virtuais. Uma linha do tempo interativa com animações sobre a evolução da vida na Terra. Um jogo sobre coleta de lixo cujo controle fica sob os pés dos participantes.
Essas são algumas das atrações da exposição Demasiado Humano, que estará em cartaz no Espaço TIM UFMG do Conhecimento a partir do próximo dia 23.

O conteúdo da mostra foi apresentado à imprensa nesta quarta-feira, 17, pela curadora do espaço, Patrícia Kauark, professora da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) da UFMG. Também participaram da entrevista coletiva a vice-reitora Heloísa Starling, o secretário de Estado de Cultura, Paulo Brant, o secretário-adjunto de Estado de Cultura, Estevão Fiúza e diretor de Comunicação e Imprensa da TIM, Marcelo Barcellar.

A exposição é dividida nas seções temáticas Origens, Vertentes e Águas. No quinto andar do Espaço, onde ficam o planetário e o observatório astronômico, há uma instalação que remete ao conto O Aleph, de Jorge Luis Borges.

Descendo para o quarto andar, os visitantes podem redescobrir a evolução da vida na Terra. No terceiro piso, o foco é a dimensão social do homem, enquanto o segundo e último andar de exposição explora a ecologia e as questões ambientais. Tudo de forma interativa e lúdica. O trabalho envolveu uma equipe de cerca de 30 professores da UFMG e mais de 100 profissionais ligados à Universidade.

Demasiado Humano é baseada em duas referências principais. Além do conto de Borges, a mostra remete ao livro quase homônimo do filósofo alemão Nietzsche – Humano, demasiado humano, escrito em 1878 e dedicado “aos espíritos livres”. “Demasiado Humano é o próprio conhecimento. Borges e Nietzsche remetem ao caráter humano desse conhecimento, que não pode ser cristalizado”, define Patrícia Kauark. Embora temporária, a mostra deve ficar aberta de dois a três anos.

Parceria
“Com esse espaço conseguimos fazer a UFMG ser do mundo e de Minas Gerais”, afirmou a vice-reitora da UFMG, Heloísa Starling, em entrevista coletiva antes da apresentação da mostra. Starling destacou que todas as atrações da exposição foram feitas por professores, alunos, ex-alunos e pessoas ligadas à Universidade e afirmou o Espaço conseguiu reunir áreas que nunca tinham trabalhado juntas. “Não existe um lugar como esse no Brasil. Essa mistura traz uma singularidade”, disse.

O secretário de Estado de Cultura, Paulo Brant, afirmou que o Espaço representa um marco para a cultura de Minas, justamente por abranger vários campos do conhecimento. “A cultura é o território de encontro das pessoas”, disse. Brant ressaltou a importância das parcerias para que a instalação do Espaço fosse possível. “Temos uma ideia de que tudo que é público é responsabilidade do governo, mas isso não é verdade”, argumentou.

Completando a fala do secretário, o diretor de Comunicação e Impensa da TIM, Marcelo Barcellar, afirmou que o novo espaço é “exemplo maravilhoso do que a parceria público-privada pode fazer pelo Estado” e disse ser um privilégio trabalhar com a UFMG. “Essa Universidade está entre as melhores do país e tem condições de aportar um conteúdo de altíssimo nível para esse Espaço”, elogiou.

O secretário-adjunto de Cultura, Estevão Fiúza, lembrou que a inauguração do Espaço TIM UFMG do Conhecimento acontece no próximo dia 21, com show de Milton Nascimento, e que o prédio estará aberto para visitação a partir do dia 23.

O Espaço TIM UFMG integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade e ocupa o antigo edifício da Reitoria da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), reformado a partir do projeto da arquiteta Jô Vasconcelos.

Assessoria de Imprensa UFMG