
“Antes de publicar a pesquisa, o autor tem o dever de fornecer documentos e prestar informações necessárias, possibilitando a proteção e a exploração comercial da invenção como pertencente ao Inpa”, explica a coordenadora da Divisão de Propriedade Intelectual e Negócios (DPIN), Rosangela Bentes.
Segundo ela, todas as publicações realizadas no Instituto deverão ser submetidas a um comitê, que vai avaliar como a pesquisa pode ser divulgada. O objetivo é garantir a segurança do método de desenvolvimento da inovação.
“Antes os pesquisadores desenvolviam o trabalho e posteriormente faziam a publicação, o que não poderá mais acontecer a partir da aplicação das mudanças”, explica Rosangela.
“Cultura da publicação”
Para o consultor Fernando Seixas, da empresa Atem&Reme, que está coordenando a oficina, uma das principais mudanças da política de propriedade intelectual pode ser considerado como a “cultura de publicação”.
“Estamos vivendo na Era do Conhecimento, e por isso devemos preservar o conhecimento intelectual para usufruir dele de maneira correta, sem deixar escapar alguma informação valiosa”, argumenta.
Seixas explicou ainda que os métodos de segurança que devem ser aplicados no Inpa serão válidos não somente para produtos que estão sob processos de patente, mas também o estabelecimento de convênios e parcerias entre o Inpa e outras instituições.
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