Submit to FacebookSubmit to Google PlusSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn
O médico brasileiro Wagner Farid Gattaz recebeu o Prêmio Burghölzli de Psiquiatria Epidemiológica e Social 2009. Criado em 1999 pela Clínica de Psiquiatria da Universidade de Zurique, na Suíça, o prêmio é concedido a cada dois anos. Gattaz é professor titular, coordenador do Laboratório de Neurociências e presidente do conselho diretor do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Segundo o IPq, a nomeação tem como base as pesquisas de Gattaz sobre a esquizofrenia e suas contribuições para o desenvolvimento da psiquiatria na América Latina. A entrega ocorreu durante a 5ª Conferência Internacional de Zurique, cujo tema foi “Esquizofrenia – conceitos inovadores”, no dia 18 de setembro.

Este é o segundo prêmio internacional relevante recebido pelo pesquisador este ano. Em 28 de junho, tornou-se o primeiro latino-americano a receber o Prêmio de Pesquisa da Federação Mundial de Sociedades de Psiquiatria Biológica, entregue durante o 9º Congresso Mundial de Psiquiatria Biológica, em Paris.

Gattaz coordenou o projeto de pesquisa “Metabolismo de fosfolípides em doenças neuropsiquiátricas”, apoiado pela FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Projeto Temático, e diversos outros projetos apoiados pela Fundação.

Burghölzli é o nome pelo qual é conhecida a Clínica Psiquiátrica da Universidade de Zurique, fundada em 1870, e que teve entre seus diretores Eugen Bleuler, criador do termo “esquizofrenia”, e Carl Gustav Jung.

O primeiro a ser agraciado com o Prêmio Burghölzli de Psiquiatria foi o psiquiatra suíço Jules Angst, sucessor de Eugen Bleuler e de Manfred Bleuler na direção da Clínica Burghölzli.

Depois dele foram premiados Norman Sartorios, que criou e dirigiu a seção de saúde mental da Organização Mundial da Saúde, o pesquisador norte-americano Julian P. Leff e o casal de cientistas britânicos Uta e Cristoph Frith. 
 
Agência FAPESP