Concorrendo com cerca de 250 trabalhos de pesquisa de universidades de todo país, a classificação foi comemorada por alunos e professores: “É importante participar de congressos nacionais porque é uma oportunidade de ter contato com pesquisas realizadas em outros Estados. Percebemos que o nível de ensino e pesquisa desenvolvido em nosso curso é muito bom, quando comparado ao que é realizado em outras instituições”, destaca Juliana Cordeiro.
O destaque nacional para a pesquisa sobre Biodiesel de girassol veio em boa hora, inclusive porque a nota da avaliação do MEC para o curso foi regular. “Apesar da nota baixa, percebemos que o curso tem qualidade, desenvolve boas pesquisas e pode crescer mais”, defende o professor Soletti. A coordenadora do curso, Lindaurea Dantas Costa, também comemora a premiação. “Eventos e premiações dessa natureza traduzem o esforço e competência dos professores e alunos, elevando o nome da universidade e da região Nordeste”.
O professor João Inácio Soletti ressalta a importância das pesquisas sobre biodiesel desenvolvidas pela Ufal. “Já temos uma pesquisadora reconhecida nessa área, que é a professora Simone Meneguetti, do Instituto de Química, que pesquisa as reações e novos catalisadores, e nós, do Laboratório de Sistema de Separação e Otimização de Processos (Lassop) desenvolvemos desde 2002 a parte de processos de produção, um trabalho de parceria importante para o desenvolvimento do biodiesel no Estado”, ressalta o professor.
O trabalho apresentado por Juliana Nunes em Minas Gerais tratou do biodiesel de girassol, mas outras matérias primas são pesquisadas no Estado. “Temos pesquisas com biodiesel produzido a partir de amendoim, canola, ouricuri, castanhola e várias outras fontes encontradas em Alagoas”, destaca Juliana. Segundo o professor Soletti, a tendência é que o biodiesel substitua gradativamente o diesel, que é um dos derivados do petróleo. “O biodiesel apresenta vantagens porque não é um combustível fóssil e é menos poluente, além de não gerar enxofre para o ambiente e liberar menos dióxido de carbono”, explica o professor.
Assessoria de Comunicação/Ufal