Após o ocorrido, a Divisão de Segurança (Diseg) da UFRJ foi até o local e orientou que as vítimas registrassem queixa na 37ª Delegacia de Polícia, na Ilha do Governador.
Lúcia Andrade relatou que ela e suas alunas ficaram atônitas com a inesperada entrada do criminoso. A professora disse nunca ter visto algo semelhante ocorrer no Instituto. Apesar do choque, Lúcia Andrade não pretende mudar sua rotina, uma vez que a culpa do ocorrido não foi de qualquer negligência dela, e sim da ineficiência da gestão de segurança vista na cidade do Rio de Janeiro.
De acordo com o prefeito da Cidade Universitária, professor Hélio de Mattos Alves, foi o quarto episódio desta natureza nos últimos seis anos. Segundo ele, isso demonstra a fragilidade na segurança da Cidade Universitária, mas que vem sendo combatida desde o início da atual gestão.
De acordo com Hélio de Mattos, a UFRJ já investiu 27 milhões em segurança nos últimos seis anos. No entanto, são necessários mais investimentos, pois a Cidade Universitária está localizada em área de bastante risco. No entanto, para o prefeito, a situação não se restringe apenas ao campus da universidade, mas a toda cidade do Rio de Janeiro.
Dentre as muitas medidas tomadas para coibir a violência e a falta de segurança na região, a principal a ser tomada e que inibiria assaltos nos prédios é a implantação de catracas eletrônicas e uso de crachás de identificação de técnico-administrativos, professores, estudantes e visitantes, assim como já acontece no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), no Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) e no Instituto de Pós-graduação e Pesquisa em Administração (Coppead). “Atualmente, o CCS possui 8 portarias, pelas quais circulam seis mil alunos, 400 professores e 700 técnico-administrativos. Esse é um motivo muito forte para a implantação dos crachás”, enfatiza Hélio de Mattos.
Agência UFRJ de notícias