Submit to FacebookSubmit to Google PlusSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn
ReciclagemUSP Recicla, na Faculdade de Saúde Pública (FSP), com propósito de desenvolver ações de sustentabilidade ambiental no espaço da faculdade, tem implementado atividades visando ao combate ao desperdício e à redução dos resíduos gerados.
Uma dessas ações é a compostagem dos resíduos orgânicos, que teve início na semana passada com a capacitação teórica e prática dos membros da Comissão USP Recicla e de estagiários do projeto e a implementação da composteira no jardim da faculdade.

Compostagem é um método de tratamento de resíduos orgânicos no qual ocorre a degradação biológica aeróbia e, ao final, dá origem ao composto orgânico (também chamado de adubo orgânico), que pode ser utilizado como condicionador do solo. Em outras palavras, a matéria orgânica dos resíduos é degradada pelos microorganismos presentes na massa de lixo, que retiram o oxigênio do ar para suas funções. Assim, um ponto importante da compostagem é não deixar faltar oxigênio na massa de lixo, o que é conseguido com o revolvimento do monte.

A composteira implantada na faculdade é extremamente simples, feita diretamente sobre o solo, e coberta com folhas secas das árvores e grama do jardim, formando um monte que pode atingir até 1,5 metros de altura e tem forma piramidal, formando o que se denomina de leira de compostagem. Trata-se da composteira natural, ou seja, que não tem nenhum mecanismo para acelerar a degradação biológica. É também denominada compostagem caseira, aquela que pode ser realizada em qualquer domicílio que tenha espaço suficiente para sua implantação. Neste tipo de composteira, recomenda-se a colocação de ¾ de folhas secas para ¼ de resíduos orgânicos e nunca deixar os resíduos expostos, isto é, devem ser sempre cobertos com as folhas ou a grama.

A composteira está instalada atrás da Creche Pré-Escola Saúde e foi implantada com a anuência da direção da faculdade e sob orientação direta da engenheira agrônoma da Prefeitura do Município de São Paulo, Helen Bevilacqua. As dúvidas mais freqüentes com relação à compostagem são referentes ao odor e à presença de vetores. Segundo projetos já implantados, inclusive dentro da própria USP (na Creche Coseas Oeste), se a composteira for bem monitorada estes problemas não devem ocorrer. 

Assessoria de Imprensa da USP