
Uma dessas ações é a compostagem dos resíduos orgânicos, que teve início na semana passada com a capacitação teórica e prática dos membros da Comissão USP Recicla e de estagiários do projeto e a implementação da composteira no jardim da faculdade.
Compostagem é um método de tratamento de resíduos orgânicos no qual ocorre a degradação biológica aeróbia e, ao final, dá origem ao composto orgânico (também chamado de adubo orgânico), que pode ser utilizado como condicionador do solo. Em outras palavras, a matéria orgânica dos resíduos é degradada pelos microorganismos presentes na massa de lixo, que retiram o oxigênio do ar para suas funções. Assim, um ponto importante da compostagem é não deixar faltar oxigênio na massa de lixo, o que é conseguido com o revolvimento do monte.
A composteira implantada na faculdade é extremamente simples, feita diretamente sobre o solo, e coberta com folhas secas das árvores e grama do jardim, formando um monte que pode atingir até 1,5 metros de altura e tem forma piramidal, formando o que se denomina de leira de compostagem. Trata-se da composteira natural, ou seja, que não tem nenhum mecanismo para acelerar a degradação biológica. É também denominada compostagem caseira, aquela que pode ser realizada em qualquer domicílio que tenha espaço suficiente para sua implantação. Neste tipo de composteira, recomenda-se a colocação de ¾ de folhas secas para ¼ de resíduos orgânicos e nunca deixar os resíduos expostos, isto é, devem ser sempre cobertos com as folhas ou a grama.
A composteira está instalada atrás da Creche Pré-Escola Saúde e foi implantada com a anuência da direção da faculdade e sob orientação direta da engenheira agrônoma da Prefeitura do Município de São Paulo, Helen Bevilacqua. As dúvidas mais freqüentes com relação à compostagem são referentes ao odor e à presença de vetores. Segundo projetos já implantados, inclusive dentro da própria USP (na Creche Coseas Oeste), se a composteira for bem monitorada estes problemas não devem ocorrer.
Assessoria de Imprensa da USP