O novo modelo substitui o antigo Programa Institucional de Capacitação Docente e Técnica (PICDT). No entanto, para participar deste novo sistema de financiamento, todas as universidades devem elaborar um Programa Institucional de Formação de Quadros Docentes (PLANFOR).

“A UFPA não pode perder essa oportunidade. Apenas com recursos próprios, seria muito difícil garantir a formação dos mais de 900 docentes mestres da Universidade. Para participar do PRODOUTORAL, temos que enviar para a CAPES um diagnóstico preciso e um planejamento detalhado sobre a necessidade de qualificação da UFPA. Para isso, precisamos da ajuda das unidades porque somente elas sabem, realmente, suas necessidades e possibilidades”, convoca Paulo Sérgio Gorayeb, diretor de Pós-Graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPA (PROPESP).

O PLANFOR da UFPA deve conter os princípios, objetivos e metas da Universidade. Com essa iniciativa, a CAPES busca tornar a qualificação docente institucional e não mais uma série de iniciativas individuais. “Cada Instituição deve informar quantos professores mestres possui e quantos pretendem fazer doutorado, qual a formação desses docentes, quando e em que área do conhecimento eles desejam cursar o doutorado e quais os programas de pós-graduação existentes que poderiam recebê-los”, esclarece o diretor. 

Entre as principais vantagens de planejar a qualificação dos professores da UFPA está a manutenção e a melhoria das atividades da Instituição. “É preciso incentivar a saída de pesquisadores para a qualificação sem que isso afete as iniciativas de ensino de graduação, de pesquisa e de extensão, mantidas na Universidade. Com a elaboração desse Programa, todos estão ganhando”.

O prazo final para o envio do planejamento da UFPA a CAPES é o dia 29 de maio. “Um período muito curto para um levantamento e planejamento dessa natureza, por isso pedimos que todos os dirigentes dos campi, institutos e núcleos da Instituição procurem a Diretoria de Pós-Graduação da PROPESP o mais rápido possível e tomem a frente da elaboração do Plano em sua própria unidade, sob o risco de não receberem esse que é o mais importante financiamento para a qualificação de professores do ensino superior do Brasil”, reafirma Paulo Gorayeb.