A tecnologia patenteada refere-se a medicamento contra a hipertensão, de longa duração, administrado por via oral. A fase 1 dos estudos clínicos, que avalia a toxicologia do fármaco, já foi realizada no Brasil.

O Biolab Sanus aguarda apenas autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a realização das fases 2 e 3, que avaliam a eficácia e segurança do medicamento.

Na UFMG, os estudos envolveram pesquisadores dos departamentos de Química, do ICEx, e de Fisiologia e Biofísica, do ICB.

A Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CTIT-UFMG) licenciou a tecnologia para o laboratório Biolab Sanus em 2003. É o licenciamento que permite que o fármaco, após os estudos clínicos, seja produzido em escala comercial.

Em troca, conforme previsto pela resolução 08/98, a Universidade receberá royalities sobre o faturamento líquido das vendas do medicamento. Além do Canadá, há pedidos de proteção para a patente na Europa, nos Estados Unidos, no Japão e na China.