Na primeira fase, participam da iniciativa estagiários dos cursos de história, arquitetura e geografia, bem como crianças da 5ª série do ensino fundamental do Colégio de Aplicação Pedagógica da UEM. As informações coletadas junto às crianças serão repassadas para o braile e ficarão à disposição dos deficientes visuais, que poderão aprender por meio do olhar da garotada.  

 

Na quinta-feira, das 8 às 10 horas, 30 alunos do CAP vão descrever 120 peças do Acervo do Museu da Bacia do Paraná sob a orientação da professora de Língua Portuguesa Dinara Fátima Girardi Farhat e da coordenadora pedagógica do CAP, Ana Paula Werri.

Das 10 às 11h40, os textos escritos pelos alunos serão revistos pela professora junto com os estudantes, como atividade curricular de sala de aula. Após este exercício de correção serão devolvidos aos técnicos do Museu, que digitarão o material e o vão encaminhá-lo ao Programa interdisciplinar de Pesquisa e Apoio à Excepcionalidade (Propae), para serem repassados para o braile.

A segunda fase do projeto vai ser realizada entre o dia 1 a 31 de outubro. Os textos em braile serão afixados numa grande exposição no Museu, que estará aberto à visitação por deficientes visuais. A partir do texto das crianças em braile, os visitantes especiais farão uma nova descrição das peças expostas e dos outros objetos do acervo. E, então, o projeto se encerra, com uma grande exposição, reunindo as impressões de todos os participantes. 

O Museu da Bacia do Paraná fica no prédio ao lado da reitoria da UEM. Para agendamento de visitas, é necessário ligar para o telefone (44) 3261-4294 – horário 8h às 11h e 14h as 17horas.