
“Queremos impulsionar a constituição de grupos de pesquisa e a consolidação de programas de pós-graduação. A contratação de docentes sem título de doutorado limita a expansão de pós-graduações stricto sensu e demanda recursos financeiros e tempo para a qualificação destes profissionais. Estamos tentando atrair professores doutores que possam ajudar na formação e ampliação do número de mestres e doutores na nossa região”, explica Emmanuel Tourinho, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPA. São necessários investimentos de até 500 mil reais e, em média, cinco anos para a qualificação de cada professor em busca do doutorado.
De acordo com a FAPESPA, estima-se que existam cerca de 1.500 doutores no Pará . “Precisamos aumentar este número para promover o desenvolvimento do Estado, por isso apoiamos políticas públicas para a atração e fixação de doutores no Pará. Para termos uma ideia, em Santa Catarina, há 3.500 profissionais com título de doutorado nas instituições de pesquisa, universidades e empresas privadas”, lembra Ubiratan Holanda Bezerra, diretor da FAPESPA.
Para Carlos Maneschy, reitor da UFPA, outra vantagem do PIAD é a manutenção do Índice de Qualificação Docente, indicador que reflete o envolvimento com a pesquisa na Universidade e todas as consequências positivas disso na nossa capacidade de formação de recursos humanos. “Hoje, em torno de 50% dos nossos professores têm título de doutorado. Se um percentual acima deste for alcançado no preenchimento das 180 vagas abertas por concurso público para docentes na UFPA, em 2010, conseguiremos melhorar nossa avaliação institucional”. Esta política de incremento de indicadores de qualificação do corpo docente da UFPA refere-se às contratações que ocorrerem entre 2010 e 2013.
Assessoria de Comunicação da UFPA