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Jornada Campus France na Unicamp incentiva alunos para experiência de estudo no país
A França é o destino mais procurado pelos estudantes da Unicamp. Isso é fato e foi um dos tópicos relembrados na III Jornada Campus France, evento realizado nesta sexta-feira no auditório da Biblioteca "Central Cesar" Lattes na Universidade. Sob a motivação pelo processo de internacionalização, e com isso imbutida a meta de levar 30% dos estudantes a uma experiência internacional, a Unicamp, através da Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais (Cori), tem entendido que este momento, e os próximos três anos, será muito propício aos intercâmbios de estudantes, particularmente os da graduação.

Ao contrário de anos anteriores, quando entendia-se que a dupla diplomação representava uma subtração dos melhores alunos da instituição, segundo o assessor da Cori, José Pissolato Filho, hoje significa uma carta de visita e um sinônimo de destacada formação. “Precisamos pôr em prática este projeto institucional, enviando, mas também conseguindo estrutura para receber mais. Os nossos primeiros acordos foram feitos com Lyon e atualmente temos acordo com mais de 50 escolas francesas. E a experiência tem mostrado que a França é o país que mais oferece boas condições de estudo no exterior.”

A relação de Pissolato com a França começou com sua pós-graduação, em 1982, porém o contato com professores franceses começou bem antes, já que a Universidade fora implantada com grande contingente de professores de lá. Ao contar sobre o programa sanduíche da Capes, de 1999, enfatizou que o acordo envolvia os EUA, França e Alemanha, iniciativa encerrada em 2002. "A França foi o único país que demonstrou interesse em continuar o programa", afirmou.
 
Da parte do Campus France, serviço oficial de informações sobre estudos superiores na França, Cecília Ciscato forneceu a cerca de 100 estudantes orientações sobre todas as etapas do processo de ida à França. Localizada em região central da Europa, que dá acesso a outros países, a França tem forte tradição na pesquisa, excelência no ensino e qualidade de vida, características que devem ser ponderadas ao ser escolhido o destino do intercâmbio. 
  
Cecília também salientou que a França oferece programas que recebem especificamente brasileiros em suas universidades e escolas. “Temos programas destes que recebem 50 brasileiros por ano”, contou. “Em média, são investidos cerca de 10 mil euros por estudante, por meio de bolsas indiretas de universidades públicas. Noventa e nove por cento das universidades na França são públicas, aliás.”

Cecília garantiu que os estrangeiros terão acesso a vários benefícios que um francês teria, já que o tratamento tem sido idêntico. O estudante pode trabalhar, frequentar o restaurante universitário e ter reembolso de uma parte do aluguel com auxílio do governo. Além do mais, comentou, tem os melhores cursos de engenharia (cerca de 240 escolas) e MBAs da Europa, sem falar ainda nos tradicionais cursos de Filosofia e Sociologia. Falou ainda sobre a diferença entre as universités e as écoles, bem como sobre a revalidação de diploma. Informações sobre intercâmbio no exterior na Cori, órgão na Universidade que cuida da mobilidade estudantil.
 
Comunicação Social Unicamp