
O curso conta com equipe de primeira linha em criação, desenvolvimento e gestão de embalagem, e é coordenado pelas professoras Juliana Pontes e Fernanda Mattoso. “Nosso principal objetivo é fomentar a pesquisa e incentivar o desenvolvimento teórico-prático, a fim de expandir a discussão entre profissionais que lidam direta ou indiretamente com a área em questão”, explica Juliana.
A especialização é direcionada a designers, profissionais de comunicação, empresários, gestores de produtos e serviços, gestores de marketing, profissionais das áreas sociais e organizações não-governamentais, engenheiros ambientais, engenheiros de produção e engenheiros de materiais.
Para a professora Fernanda Mattoso, a embalagem deve reforçar o consumo consciente e contribuir para a educação do consumidor quanto ao descarte e às práticas ecologicamente corretas. “Esta responsabilidade demanda conhecimento técnico apropriado do designer e/ou gestor dos projetos para que a readequação de linguagem cumpra as reais necessidades dos produtos e do mercado em que circulam. Enfim, a sustentabilidade promete revoluções na cadeia produtiva de embalagem”, afirma.
Em breve, as sacolas de plástico serão extintas; os fabricantes terão que recolher as embalagens descartadas pós-consumo e se responsabilizar pela destinação adequada destas; os projetos de inclusão social tenderão a movimentar a indústria da reciclagem; a redução de espaços nos armazéns demandará novos sistemas de armazenamento e transporte; a nanotecnologia reinventará o ciclo de vida dos produtos; as pessoas comprarão mais produtos verdes.
Sancionada no dia 2 de agosto pelo presidente Lula, a Política Nacional de Resíduos Sólidos é mais um importante passo nessa direção. Ela determina que União, Estados e municípios elaborem estratégias para tratar do lixo, estabelecendo metas e programas de reciclagem. Fica proibida a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos. Além disso, embalagens deverão ser fabricadas com materiais que propiciem a sua reutilização ou reciclagem. O projeto também proíbe lixões e traz para as indústrias a responsabilidade pelo descarte de produtos eletrônicos, pneus, lâmpadas fluorescentes, entre outros.
Mais informações: www.fumec.br / 0800.0300.200.
Assessoria de Imprensa
Universidade FUMEC