
Além das quatro alternativas de utilização do Exame Nacional de Ensino Médio – Enem para ingresso na Universidade, foi apresentado no evento o Programa de Ações Inclusivas – Proai.
O reitor João Carlos Brahm Cousin abriu o encontro, que reuniu professores, técnicos e estudantes da FURG, membros dos Conselhos Universitário e de Ensino, Pesquisa e Extensão e integrantes do Conselho Municipal de Educação e do Movimento Negro. Cousin disse que a proposta do Ministério da Educação às Universidades, com a utilização do Enem, busca o redimensionamento na formação educacional dos jovens. Para o reitor da FURG, com o Enem todos terão condições de realizar o processo seletivo em qualquer ponto do País, independente da sua condição financeira. Lembrou que o Enem já tem três milhões de participantes e que vem sendo aprimorado ano a ano.
Pela proposta do MEC, o Novo Enem muda em quantidade e qualidade das questões, primando por demonstrar competências e habilidades dos estudantes, dispensando a popular “decoreba”. Conforme o reitor Cousin, o MEC transmite confiança na realização da prova nacional e uma reunião nos próximos dias vai detalhar o processo. Ele entende que a FURG deve sinalizar à sociedade, em especial às escolas de ensino básico, os rumos que a Universidade vai trilhar, para que, com tranqüilidade possam continuar os processos educativos com os estudantes.
O público presente ao Cidec-Sul participou ativamente do seminário, questionando e opinando. De forma geral, foi destacada a importância da participação da FURG neste processo e algumas sugestões foram apresentadas. O tema será levado ao Conselho Universitário, que dará a posição final da FURG a respeito da mudança no Processo Seletivo.
AÇÕES AFIRMATIVAS – A professora Cleuza Maria Sobral Dias, pró-reitora de Graduação da FURG, apresentou o Programa de Ações Inclusivas. Embora deva ser mais discutido na Instituição (independente da questão do Enem), o tema foi abordado no seminário por também dizer respeito ao ingresso no ensino superior.
Cleuza Dias apresentou dados estatísticos que mostram que a simples reserva de um percentual para escola pública, não traria mudanças positivas no acesso de estudantes carentes na FURG, pois aumentaria a competição entre os egressos da escola pública. Neste sentido, o programa propõe um percentual adicional na média final do candidato oriundo da escola pública. As cotas raciais também foram discutidas, sendo defendidas pelo Movimento Negro e por diversos membros da comunidade universitária.
Assessoria de Comunicação Social - FURG