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Obras rarasUma janela do passado que se abre como porta para o futuro. Com o espírito de preservação cultural e o objetivo de compartilhar conhecimento, especialmente em relação à memória e à história dos jesuítas, a Associação Antonio Vieira (Asav) incentivou a Unisinos a tomar a liderança do projeto de criação do Memorial Jesuíta, que será lançado em 6/5,
 às 18h30, na sala do Conselho Universitário (Consun), com palestra de Maria Luiza de Oliveira Pinto e Paiva, diretora executiva da área de Desenvolvimento Sustentável do Grupo Santander Brasil.

O Memorial 
O Memorial é composto por rico acervo histórico, somando mais de 200 mil itens, com um expressivo número de obras raras e milhares de documentos coletados desde 1849, a partir das bibliotecas das casas jesuítas do sul do Brasil. Encontram-se nele obras editadas entre os séculos XV a XX, com destaque para um incunábulo de 1496 (livro impresso nos primeiros tempos da imprensa com tipos móveis) e a primeira edição da Encyclopedie Française.

Mas, para que a ideia deixe de ser um projeto e se torne uma realização, é preciso formar parceriais com empresas dispostas a financiá-la. Muitas das obras, atualmente em estado de degradação, precisam ser restauradas para serem disponibilizadas ao público. E os estudos biblioteconômicos e o trabalho de restauração são altamente especializados, com valores elevados. 

O Memorial Jesuíta representa fonte de pesquisa, aprendizado, cultura e observação. É um modo de socializar conhecimento através da riqueza do material que apresenta volumes únicos em toda a América Latina. Algumas obras, por exemplo, revelam como construir estradas, entre outras informações que os jesuítas julgavam importantes para edificar o novo mundo. 

"Os pesquisadores não precisarão mais atravessar o oceano e ir até a Europa para consultar grandes bibliotecas. Temos um rico material aqui, na Unisinos", destaca Luiz Fernando Rodrigues, do Programa de Pós-Graduação em História e integrante do projeto do Memorial.

A palestra
A diretora executiva da área de Desenvolvimento Sustentável do Grupo Santander Brasil, Maria Luiza de Oliveira Pinto e Paiva, apresenta palestra sobre como o grupo insere a sustentabilidade nas práticas de negócios e nos relacionamentos, sempre apoiando-se na crença de que é possível atuar de uma maneira diferente, pensando nos impactos e nos benefícios que as ações podem causar à sociedade e ao meio ambiente.

Responsável também pela criação dessa diretoria no Banco Real (ABN AMRO) em 2001, Maria Luiza dirigiu a Comissão de Responsabilidade Social da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) de julho de 2002 a setembro de 2003 e atualmente também participa da Câmara Técnica de Finanças Sustentáveis do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).

Comunicação Institucional Unisinos