Submit to FacebookSubmit to Google PlusSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn
Uma pesquisa de doutorado desenvolvida na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende checar se as diferentes manipulações do treinamento de força (musculação) são de fato necessárias para maximizar o aumento de massa muscular ou se os ganhos podem ser explicados apenas por fatores genéticos dos praticantes.
O estudo é realizado por Natalia Santanielo Silva Magosso e Vitor Angleri, no âmbito do Programa Interinstitucional de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas (PIPGCF-UFSCar/Unesp) , com orientação do professor Cleiton Augusto Libardi, do Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH) da UFSCar.

O trabalho "Hipertrofia muscular: variáveis do treinamento de força versus individualidade biológica humana" é financiado pelo Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e seus objetivos são: comparar o efeito da musculação até a falha muscular em diferentes tipos de protocolo e variáveis; comparar a resposta intra-sujeito por meio de treinamentos diferentes para cada perna; e verificar se a variabilidade biológica individual pode ser explicada pelas mudanças de conteúdos de determinadas células dos indivíduos.

A pesquisadora afirma que o estudo ajudará a desenvolver protocolos de exercícios mais personalizados. "Os resultados nos permitirão compreender os mecanismos que explicam o aumento da massa muscular e, a partir disso, possibilitará que os protocolos de treinamento sejam prescritos de uma maneira mais precisa e individualizada, de acordo com as características biológicas de cada pessoa", acredita Magosso.

Para realizar a pesquisa estão sendo recrutados homens, com idade entre 18 e 30 anos, que sejam praticantes de musculação há pelo menos dois anos, com frequência mínima de duas sessões de treinamento semanais para os membros inferiores e que não tenham usado esteroides anabólicos nos últimos seis meses. Os voluntários farão treinamento de membros inferiores duas vezes por semana, durante 60 dias aproximadamente. Os testes serão realizados no Laboratório de Adaptações Neuromusculares ao Treinamento de Força (MuscuLab) do DEFMH da UFSCar, que fica na área Sul do Campus São Carlos.

Interessados em participar podem entrar em contato com os pesquisadores até o dia 25 de agosto pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., telefone (16) 3351-9574 ou pelo WhatsApp no número (16) 98237-3502.

Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 60255716.2.0000.5504).