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O projeto campeão do Prêmio IFMT de Inovação Tecnológica, “Sensor Ultrassônico para Deficientes Visuais” conquistou a primeira colocação no resultado do Concurso Pró-Inovação Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia organizado pelo Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológicos da Universidade de Brasília (CDT/UnB), apoiado pelo Ministério de Educação (MEC). O resultado foi divulgado no dia 20 de dezembro de 2010. O projeto receberá assessoria para redação de um pedido de patente.
A Agência de Inovação do IFMT já registrou o software responsável pelo funcionamento do equipamento, junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), a próxima etapa será a redação do pedido de Patente do “Sensor Ultrassônico para Deficientes Visuais” que será elaborado por uma empresa especializada.

O projeto é de autoria do técnico-administrativo, Edivaldo Amaral Gonçalves que foi auxiliado pelo também técnico-administrativo do Campus Cuiabá Evilázio Ferreira Lopes Junior e o aluno Jonathan de Arruda Rodrigues. O “Sensor Ultrassônico para Deficientes Visuais” é um circuito eletrônico equipado com dois sensores ultrassônicos que mede a distância de objetos. Os dois sensores irão acionar um vibrador quando um objeto for detectado. Quanto mais próximo foi o objeto, mais rápida será a freqüência do vibrador. Possibilitando assim que o usuário perceba a aproximação do objeto enquanto caminhar.

O objetivo do Concurso Pró-Inovação Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia é promover a inovação no país, valorizar a pesquisa desenvolvida em todas as áreas do conhecimento nos 38 Institutos Federais do Brasil com o intuito de apoiar sua transferência para o setor produtivo, para que ocorra o desenvolvimento tecnológico brasileiro. O projeto foi indicado pelo Núcleo de Inovação Tecnológica do IFMT para representá-lo no Concurso.


Entenda o Concurso Pró Inova

Para participar do concurso o proponente deveria encaminhar uma proposta que apresentasse soluções tecnológicas, com potencial de inserção no mercado, e que tenha alta relevância social. O projeto teria que ser formado por um professor ou técnico-administrativo, que pertencesse ao quadro efetivo dos Institutos Federais sediados em território Nacional.

A proposta que cada proponente deveria apresentar teria que ser passível de proteção ou possuir depósito de pedido de proteção, de acordo com a Legislação Brasileira que disciplina a proteção da propriedade intelectual, além possuir relevância e capacidade de contribuição para desenvolvimento econômico-social do país, e possuir potencial de mercado, ou impacto social. A Agência de Inovação do IFMT já registrou o software responsável pelo funcionamento do equipamento, junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial, a próxima etapa será a redação do pedido de Patente do “Sensor Ultrassônico para Deficientes Visuais” que será elaborado pela UnB.

Os projetos submetidos ao Concurso foram avaliados por uma Comissão Avaliadora Multidisciplinar nomeada pelo diretor do CDT/UnB, professor Luis Afonso Bermudez, que desde 2008 apóia as atividades relacionadas à Inovação no IFMT. A Comissão nomeada não tem vínculo com os proponentes e com as empresas parceiras.

Para a coordenadora do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do IFMT, Fernanda Caldeira, o projeto tem grande importância tecnológica e social para o Brasil. “Mostramos que o estado de Mato Grosso também desenvolve tecnologia de ponta, para isso basta investirmos cada vez mais na pesquisa e qualificação de nosso pessoal”, destaca.

Segundo Fernanda Caldeira, a proteção é apenas o primeiro passo nesses casos, após o depósito do Pedido de Patente, essa tecnologia estará disponível para a sociedade e empresas que se interessem em financiar o aprimoramento da tecnologia ou a produção do aparelho.

“O IFMT não está aquém das grandes universidades do país quando o assunto é inovação, o que ainda é tímido em nossa instituição é o desenvolvimento de protótipos e a proteção. Precisamos cada dia incentivar nossos pesquisadores para tirar seus projetos do papel, construí-los na bancada e transferi-los para o balcão. Trazendo assim benefícios para a sociedade”, diz Fernanda.

“Os inventores desse projeto estão de parabéns, pois o “Sensor Ultrassônico para Deficientes Visuais” poderá se tornar um grande destaque de nosso catálogo de tecnologias. A equipe que elaborou conquistou o primeiro lugar no Prêmio IFMT de Inovação Tecnológica e recebeu cada um dos participantes um Netbook. Agora teremos um dos melhores escritórios especializados do país para redigir essa patente,” finaliza Fernanda Caldeira.

Assessoria de Comunicação
Reitoria - IFMT