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A FAPESP e a Universidade de Leipzig inauguram no dia 29 de abril, em Leipzig, na Alemanha, a exposição Brazilian Nature – Mystery and Destiny (Natureza Brasileira – Mistério e Destino), que aborda o conhecimento sobre a biodiversidade brasileira. A mostra, que ficará aberta ao público até o dia 15 de julho, tem como referência maior a Flora Brasiliensis, obra do botânico alemão Carl Philipp von Martius (1794-1868), que mesmo 171 anos após ter seu primeiro volume publicado permanece como o mais completo levantamento da flora brasileira.
Os 37 painéis que compõem a exposição foram concebidos com base nos dados provenientes de três projetos apoiados pela FAPESP: a Flora Brasiliensis On-line e Revisitada, a Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo e o programa BIOTA-FAPESP.

Representantes dos três projetos auxiliaram na compilação do conteúdo da mostra, que já foi apresentada com sucesso no Museu do Jardim Botânico de Berlim e na Haus der Wissenschaft, em Bremen.

A exposição será inaugurada em cerimônia que começa às 12h30 (hora local). Na manhã do dia 29, também na Universidade de Leipzig, será realizado o workshop “Opportunities and Challenges of research Cooperations Brazil-Germany”, que reunirá cientistas dos dois países. Carlos Alfredo Joly e Luciano Martins Verdade, membros da coordenação do BIOTA-FAPESP, Martin Schlegel, Christian Wirth e Jürgen Heinrich, da universidade alemã, debaterão temas como "Translating Biodiversity Knowledge into Polices” e “Wildlife ecology and conservation in agricultural landscapes”.

O projeto da Flora Brasiliensis On-line e Revisitada, que corresponde à primeira parte da exposição, representa uma continuidade ao trabalho de Martius, que teve seu último volume publicado depois da morte do autor, em 1906.

Em 2006, o projeto disponibilizou na internet a versão integral da obra de Martius, com 10.207 páginas com os textos das descrições das quase 23 mil espécies e as quase 4 mil ilustrações.

O Flora Brasiliensis On-line e Revisitada inclui a atualização da nomenclatura utilizada no trabalho original de Martius e a inclusão de espécies descritas depois de sua publicação, com novas informações e ilustrações recentes.

O trabalho foi financiado por uma parceria entre FAPESP, Fundação Vitae e Natura Cosméticos e executado pelo Centro de Referência em Informação Ambiental (Cria), pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pelo Jardim Botânico de Missouri, nos Estados Unidos. O Flora Brasiliensis On-line está disponível em http://florabrasiliensis.cria.org.br.

A segunda parte da exposição remete ao projeto Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, iniciado em 1993 com a participação de mais de 200 pesquisadores.

O projeto Flora Fanerogâmica reúne pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas, da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual Paulista (Unesp), dos institutos Botânico, Florestal e Agronômico e do Departamento de Parques e Áreas Verdes da Prefeitura de São Paulo. Pesquisadores da Embrapa, de outros estados brasileiros e de outros países também contribuem.

O terceiro elemento da exposição ultrapassa os limites da botânica e aborda a biodiversidade de forma mais geral, correspondendo ao programa BIOTA-FAPESP, cujos resultados têm sido aplicados como instrumento de preservação ambiental no território paulista.

Os painéis digitalizados da exposição Brazilian Nature podem ser vistos, com legendas em português, inglês e alemão, no endereço www.fapesp.br/ publicacoes/braziliannature.


Agência FAPESP – A FAPESP e o Universidade de Leipzig inauguram no dia 29 (15/5), em Leipzig, na Alemanha, a exposição Brazilian Nature – Mystery and Destiny (Natureza Brasileira – Mistério e Destino), que aborda o conhecimento sobre a biodiversidade brasileira.

A mostra, que ficará aberta ao público até o dia 15 de julho, tem como referência maior a Flora Brasiliensis, obra do botânico alemão Carl Philipp von Martius (1794-1868), mesmo 171 anos após ter seu primeiro volume publicado, permanece como o mais completo levantamento da flora brasileira.

Os 37 painéis que compõem a exposição foram concebidos com base nos dados provenientes de três projetos apoiados pela FAPESP: a Flora Brasiliensis On-line e Revisitada, a Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo e o programa BIOTA-FAPESP.

Representantes dos três projetos auxiliaram na compilação do conteúdo da mostra, que já foi apresentada com sucesso no Museu do Jardim Botânico de Berlim e na Haus der Wissenschaft, em Bremen.

A exposição será inaugurada em cerimônia que começa às 15h (hora local). Na manhã do dia 29, também na Universidade de Leipzig, será realizado o workshop “Opportunities and Challenges of research Cooperations Brazil-Germany”, que reunirá cientistas dos dois países. Carlos Alfredo Joly e Luciano Martins Verdade, membros da coordenação do BIOTA-FAPESP, Martin Schlegel, Christian Wirth e Jürgen Heinrich, da universidade alemã, debaterão temas como "Translating Biodiversity Knowledge into Polices” e “Wildlife ecology and conservation in agricultural landscapes”.

O projeto da Flora Brasiliensis On-line e Revisitada, que corresponde à primeira parte da exposição, representa uma continuidade ao trabalho de Martius, que teve seu último volume publicado depois da morte do autor, em 1906.

Em 2006, o projeto disponibilizou na internet a versão integral da obra de Martius, com 10.207 páginas com os textos das descrições das quase 23 mil espécies e as quase 4 mil ilustrações.

O Flora Brasiliensis On-line e Revisitada inclui a atualização da nomenclatura utilizada no trabalho original de Martius e a inclusão de espécies descritas depois de sua publicação, com novas informações e ilustrações recentes.

O trabalho foi financiado por uma parceria entre FAPESP, Fundação Vitae e Natura Cosméticos e executado pelo Centro de Referência em Informação Ambiental (Cria), pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pelo Jardim Botânico de Missouri, nos Estados Unidos. O Flora Brasiliensis On-line está disponível em http://florabrasiliensis.cria.org.br.

A segunda parte da exposição remete ao projeto Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, iniciado em 1993 com a participação de mais de 200 pesquisadores.

O projeto Flora Fanerogâmica reúne pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas, da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual Paulista (Unesp), dos institutos Botânico, Florestal e Agronômico e do Departamento de Parques e Áreas Verdes da Prefeitura de São Paulo. Pesquisadores da Embrapa, de outros estados brasileiros e de outros países também contribuem.

O terceiro elemento da exposição ultrapassa os limites da botânica e aborda a biodiversidade de forma mais geral, correspondendo ao programa BIOTA-FAPESP, cujos resultados têm sido aplicados como instrumento de preservação ambiental no território paulista.

Os painéis digitalizados da exposição Brazilian Nature podem ser vistos, com legendas em português, inglês e alemão, no endereço www.fapesp.br/publicacoes/braziliannature.

Agência FAPESP