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premio peter muranyiA 18ª edição do Prêmio Péter Murányi, que tem foco em Ciência e Tecnologia, anunciará o trabalho vencedor no dia 5 de fevereiro de 2019. Os trabalhos avaliados têm como ponto em comum o uso da tecnologia para melhoria da qualidade da vida das populações. A premiação distribuirá R$ 250 mil, sendo R$ 200 mil para o primeiro colocado, R$ 30 mil para o segundo e R$ 20 mil entregues ao terceiro colocado. 
Dentre os três trabalhos selecionados para a votação final, um deles, o aplicativo SOS Chuva, é coordenado por Luiz Augusto Machado e Eduardo Guarino, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, e foi criado para reduzir a vulnerabilidade de moradores de diversas regiões do país a eventos climáticos extremos.

Integrado a estações meteorológicas de todo o Brasil, o serviço oferece monitoramento do clima em tempo real, permitindo a visualização de imagens de satélite e de radares, além de possibilitar que os usuários compartilhem informações sobre o clima em suas regiões e oferecer informações sobre procedimentos durante enchentes (leia mais sobre o SOS Chuva em http://agencia.fapesp.br/26928).

Coordenado por João Batista Calixto, professor titular aposentado de Farmacologia da Universidade Federal de Santa Catarina, o segundo projeto consistiu no desenvolvimento de um medicamento utilizando como princípio ativo plantas que fazem parte da biodiversidade brasileira. Tendo como princípio ativo a Cordia verbenacea (erva-baleeira), o medicamento, de uso tópico, chamou a atenção por suas ações anti-inflamatórias e analgésicas.

O terceiro finalista trouxe os resultados de um programa de melhoramento genético de aveia, permitindo o cultivo desse cereal em áreas do sul do Brasil e o uso de sementes produzidas em território nacional. Coordenado pelos professores Luiz Carlos Federizzi e Marcelo Teixeira Pacheco, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o projeto reduziu os custos desses cultivos, ampliou a produção e possibilitou o surgimento de novos negócios. Como resultado, a iniciativa permitiu que o país deixasse de importar sementes de aveia, elevando sua produção anual para 837,5 mil toneladas em 2018 e resultando no surgimento de pequenas empresas processadoras dos grãos na região Sul.

Para a edição de 2019, a Fundação Péter Murányi recebeu 149 trabalhos, oriundos de toda a América Latina. O vencedor será escolhido por um júri composto por representantes de entidades nacionais e internacionais ligadas à ciência e tecnologia, representantes de universidades federais, estaduais e privadas, personalidades de renome e membros da sociedade.

O Prêmio Péter Murányi é realizado anualmente, com temas que se alternam a cada edição: Saúde, Ciência & Tecnologia, Alimentação e Educação. Os temas são revisitados a cada quatro anos.

A premiação tem apoio da FAPESP, do Centro de Integração Empresa-Escola, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, da Academia de Ciências do Estado de São Paulo, da Academia Brasileira de Ciências, da Associação dos Cônsules no Brasil e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Mais informações: www.fundacaopetermuranyi.org.br

Agência FAPESP