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Pontifícia Universidade Católica do ParanáO Núcleo de Cardiomioplastia Celular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) vai receber R$ 3,04 milhões do BNDES Fundo Tecnológico (BNDES Funtec) para desenvolver pesquisas com células-tronco. O apoio financeiro tem como objetivo estruturar na PUCPR um Centro de Tecnologia para Terapia Celular, que se dedicará ao desenvolvimento de tecnologias de cultivo e manipulação de células-tronco e a distribuição dessas células para pesquisas da Rede Nacional de Terapia Celular.
Apenas a PUCPR e a Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto (Fundherp) foram contempladas com os recursos do BNDES Funtec, esta com R$ 3,57 milhões.

Para o coordenador do Núcleo de Cardiomioplastia Celular da PUCPR, Paulo Roberto Slud Brofman, a conquista é o reconhecimento pelo trabalho de ponta desenvolvido pela Universidade na área. “Esses recursos transformam o nosso laboratório em referência nacional em terapia celular”.

A PUCPR se dedicará a pesquisas com células-tronco mesenquimais e progenitoras endoteliais. As primeiras são promissoras como ferramenta terapêutica por possuir papel importante na cicatrização, reconstituição de vasos sanguíneos e formação de ossos e, ainda, são capazes de se diferenciar em vários tipos de células. Já as progenitoras endoteliais se diferenciam em células endoteliais, que formam a parede dos vasos sanguíneos e, portanto, têm papel relevante na regeneração, podendo ser a cura para todas as doenças isquêmicas, principalmente do coração e dos membros inferiores de pessoas que sofrem de diabetes e possuem problemas de circulação.

No ano passado, os pesquisadores da PUCPR conseguiram criar, em laboratório, vasos capilares a partir das células endoteliais extraídas das células-tronco do sangue do cordão umbilical. A PUCPR também conseguiu diferenciar e multiplicar em laboratório células progenitoras endoteliais e mesenquimais a partir das células-tronco retiradas do cordão umbilical e da medula óssea. 

Núcleo - O Núcleo de Cardiomioplastia Celular iniciou seus estudos em 1999, utilizando células fetais de ratos para recuperação da função ventricular de corações de ratos enfartados. Os resultados foram positivos e os pesquisadores começaram a desenvolver técnicas em células-tronco humanas, principalmente mesenquimais retiradas da medula óssea e progenitoras endoteliais do sangue de cordão umbilical. Atualmente, são produzidas na PUC/PR células-tronco mesenquimais com qualidade para testes clínicos e progenitoras endoteliais para testes pré-clínicos. 

Assessoria de Comunicação da APC