O país é o que mantém o maior número de parcerias bilaterais de ensino com a UnB, tanto em número de acordos quanto em áreas contempladas. “Enviamos muitos alunos e professores para estudar na França, e gostaríamos de receber mais franceses com fins de pesquisa, ensino e extensão”, afirma o reitor.

 

Um dos projetos que envolve a universidade e o país europeu é o Laboratório Misto Internacional, uma parceria entre o Instituto Francês de Pesquisa pelo Desenvolvimento (IRD) e o Instituto de Geociências da UnB, assinado nesta segunda-feira, 7 de setembro. O laboratório será virtual, e envolve a troca de tecnologias entre instituições de ensino francesas e a UnB, para estudar a transferência de água entre o continente sul-americano e o Oceano Atlântico. A ideia é desenvolver modelos que ajudem a entender a hidrologia nas regiões tropicais.

 

Pelo acordo, pesquisadores franceses e brasileiros do laboratório misto vão dar aulas no mestrado do IG. Para continuar reforçando esses laços de cooperação, o reitor da UnB anunciou a candidatura da UnB a membro da Agência Universitária da Francofonia (AUF).

 

Outras duas iniciativas que aproximarão as instituições francesas à Universidade de Brasília também foram anunciadas: a assinatura de um acordo, ainda essa semana, entre a AUF e o Grupo de Coimbra das Universidades Brasileiras e a proposta que a UnB apresentará para sediar o Instituto de Estudos Europeus, tão logo seja lançado o edital.

 

CONGRESSO - A UnB terá uma participação bastante ativa no XVII Congresso Brasileiro dos Professores de Francês. Além da participação dos alunos da universidade, vários professores estarão presentes nas mesas de debates e nas palestras durante o encontro.

 

“Essa participação é muito importante para a nossa presença institucional”, diz o reitor José Geraldo. Seis professores da UnB participarão das mesas redondas e conferências sobre a língua francesa e a importância de seu ensino.

 

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