
Os palestrantes ressaltaram que os exercícios físicos aliados a uma mudança e reeducação alimentar podem modificar e controlar a doença.
“Quisemos mostrar o quanto é importante saber se cuidar, ficar atento à alimentação adequada, praticar atividades físicas e ter um estilo de vida saudável, minimizando o estresse. Esse tripé ajuda o hipertenso a ter uma vida melhor”, atesta a coordenadora do curso de Fisioterapia da UCP, professora Marília Leon, uma das organizadoras do evento.
O primeiro palestrante foi o médico José Kawazoe Lazzoli. Especialista em medicina do esporte e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício, Kawasoe expôs os benefícios da atividade física para a saúde cardiovascular. Já a professora do curso de Fisioterapia da UCP, Dulce Amélia Santos, reiterou a necessidade da atividade física como uma das garantias do esforço pessoal para o controle da doença. “Mais do que remédios, o ator mais importante neste processo de saúde somos nós mesmos”. A nutricionista e professora da UniRio Catia Regina Silva Pinto também reforçou a necessidade de controle de sódio na alimentação e deu algumas dicas de alimentos saudáveis que podem facilmente substituir os que possuem muita gordura ou componentes nocivos à saúde.
Como a grande maioria dos hipertensos não apresenta sintomas, o encontro foi finalizado com a medição da pressão arterial de todos os participantes. Quando está maior ou igual a 140/90 mmHg (14 por 9) a pessoa pode sentir dores de cabeça, cansaço, tontura e ter sangramentos pelo nariz. Esta situação acaba sendo um dos principais fatores de risco cardiovascular e o seu tratamento reduz em 45% as chances de evolução para um derrame (AVC), 30% em infartos de miocárdio e em 50% as insuficiências cardíacas.
Universidade Católica de Petrópolis - Assessoria de Imprensa