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Notícias do Campus
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50 anos em 5 era o lema do governo do presidente Juscelino Kubitschek. 50 anos em 50 linhas é o mote do desafio proposto pelo reitor José Geraldo de Sousa Junior aos membros da Comissão UnB 50 Anos de Brasília, que virou um livreto de declarações à cidade recolhidas entre professores da universidade, autoridades, estudantes, artistas e jornalistas. Na véspera do aniversário da capital, a UnB homenageia a cidade em um evento aberto à comunidade.
“Os textos da comissão propõem uma dupla reflexão: primeiro sobre a importância da capital e o que representou enquanto marco da história do país; além disso, é um momento de reflexão sobre os problemas da cidade em si”, afirma o chefe de gabinete do reitor, Wellington Almeida. “A cidade sintetiza os problemas da sociedade, com muita exclusão, muita desigualdade apesar da renda per capita alta, problemas de mobilidade, de emprego, ambientais entre outros”.

O evento será nesta terça-feira, 20 de abril, às 9h no Auditório da Reitoria. Na ocasião serão lançados os livros Brasília 50 Anos: da capital à metrópole, com homenagens de intelectuais à cidade e O Falar Candango, que analisa o processo de formação de uma identidade linguística do brasiliense.

ARTES - A obra A "Cara" de Brasília, um projeto de alunos da universidade, será exibida durante o evento. Composta de pintura e vídeo, a tela reúne dezenas de pequenas pinturas da capital federal. Juntas elas formam um mosaico com a imagem de uma criança. “A ideia era usar fotos de diferentes lugares e épocas, desde a construção até os dias de hoje”, conta Netinho Maia.

O Coral dos Cinquentões da UnB, composto em sua maioria por aposentados, fará uma apresentação especial para a data, com 50 integrantes. História e Memória da Universidade – Programa Permanente de História Oral do Centro Centro de Documentação (Cedoc) da UnB é o nome do documentário produzido pelo Cedoc e editado pela UnBTV que será exibido na ocasião.

“A UnB não pode fugir de uma reflexão sobre o momento por que Brasília está passando. A gente está vivendo os 50 anos em uma cidade de certa forma envergonhada sobre os problemas políticos da cidade”, diz Wellington. “A UnB tem a obrigação de comemorar de maneira diferente, com uma comemoração reflexiva e crítica”, completa.

UnB Agência