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Mostras e Exposições
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Traços do mundo se transformam em arte quando o olhar é novo. Foi exatamente o que aconteceu para dar origem à Exposição Itinerante Olho do Céu. Tudo começou lá na Europa; o Centro Aeroespacial da Alemanha (DLR), em comemoração ao Ano Brasil-Alemanha (2010/2011), teve o ideia de presentear o País com uma mostra de arte diferente.
São 30 painéis com fotografias, capturadas pelas lentes de satélites germânicos, mostrando cada uma um pedaço diferente do Planeta Terra.

O Recife recebe a exposição por meio da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), com a Unidade Acadêmica de Ensino à Distância e Tecnologia (EADT). Foi uma concessão temporária do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) do Brasil e hospedada pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), para ser mostrada, por um mês, no Museu do Homem do Nordeste. A cerimônia de abertura acontecerá nesta terça-feira (29/11).

A exposição começou em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, depois encontrou nova moradia em Brasília e agora segue pelo Nordeste. Parecem pinturas, detalhadamente minuciosas, de alta qualidade e impressas em papéis especiais com lustração em verniz, específico para a tela.

O público poderá conferir gratuitamente as fotografias, que não virão sozinhas. O EAD/UFRPE inovou ao provocar um pouco mais de interatividade com o público, a partir da exposição de duas telas de 42 polegadas e cristal líquido, que possuem capacidades diferentes. Um dos monitores realiza, de qualquer lugar do espaço, um mergulho direto, passo a passo, a qualquer ponto da terra. Já pensou cair de desde o cosmos até um ponto fixo do planeta? Isso acontece devido a uma sequencia de fotografias de satélite, geradas pelo sistema Google. E que tal um passeio em 3D pelas cidades mais conhecidas do mundo? Para quem tem curiosidade e ainda para os saudosos que já as conhecem, a segunda tela não fica para trás. A proposta é fazer com que o visitante sinta como se estivesse realmente passeando no local.

O grupo Laboratório de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto (Geosere) e da estação de recepção de imagens de satélites Recife Receiving Station (RRS) de pesquisa da UFRPE trabalha diretamente com o DLR e desenvolve pesquisas nessa área.