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ufpa logoUm grupo de pesquisadores da Universidade do Suriname e do Serviço Geológico do Suriname participou de uma reunião com professores pesquisadores do Instituto de Geociências (IG) da Universidade Federal do Pará (UFPA). O encontro, realizado nesta quarta-feira, 9, no auditório do IG, teve o objetivo de iniciar um processo de cooperação acadêmica internacional entre as instituições dos dois países.
Participaram da reunião seis pesquisadores das duas instituições estrangeiras, entre eles, Richard L. Verwey e Theo Wong, que estão à frente, por parte do Suriname, na tentativa do acordo internacional. A UFPA esteve representada por oito professores do IG, entre os quais, esteve presente o professor da Faculdade de Geologia, coordenador do encontro, Francisco Matos e, também, pela assessora da Pró-Reitoria de Relações Internacionais (Prointer), Lindalva Canaan.

 Guarda-chuva - De acordo com Francisco Matos, a priori, a cooperação acadêmica é entre o IG e as instituições do Suriname, contudo os demais institutos e núcleos da UFPA podem, posteriormente, apresentar propostas de cooperação com o país sul-americano. Assim, conforme explica o docente, tal cooperação se configura como um convênio denominado “guarda-chuva”, por meio do qual todas as áreas da Universidade podem, também, estabelecer cooperação.

 Em relação ao encontro desta quarta-feira, o professor considerou-o muito proveitoso. “A reunião sinalizou que há grandes possibilidades desta cooperação obter êxito. É extremamente interessante para a Universidade Federal do Pará alargar a sua cooperação internacional com os países da Pan-Amazônia”, defende o pesquisador.

 Um dos objetivos da aproximação entre a UFPA e as instituições estrangeiras é a formação e qualificação de pessoal no Suriname. “Com essa relação internacional, pretende-se formar recursos humanos e consolidar os programas de pós-graduação que ainda são incipientes naquele país. Como o Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica da UFPA possui a nota 6 da Capes e é referência internacional, os pesquisadores das instituições visitantes nos procuraram para ajudá-los no fortalecimento dos seus cursos de graduação e pós-graduação”, afirma Francisco Matos.

 A partir de agora, será estabelecido um cronograma de, aproximadamente, três meses, para serem definidas as diretrizes oficiais do acordo, tais como a elaboração de um documento jurídico, por meio do qual ficarão claras as garantias recíprocas, bem como o respeito às normas internacionais. Paralelo a isso, de acordo com o professor Francisco Matos, os professores e pesquisadores dos grupos de pesquisa que tiverem interesse na cooperação irão discutir planos de atuação para o fortalecimento deste convênio.