Segundo o coordenador do Laboratório, Klaus Hilbert, o trabalho é efetuado em três etapas a partir do Projeto de Diagnóstico Arqueológico, feito por meio de pesquisa bibliográfica sobre a região em que será construída a estação de tratamento. Depois, ocorre a Prospecção, com sondagens, escavações e poços-teste no terreno demandado, seguido de uma fase de análises de licenças ambientais e culturais.
As cidades gaúchas de Horizontina, Imbé, Erechim, Soledade, Barra do Quaraí, Campo Bom, Gramado, Igrejinha, Itaqui, Parobé, Taquara, Três Coroas e Rio Pardo já foram contempladas. “Durante o trabalho de campo, são encontrados normalmente líticos (pedras que foram usadas como ferramentas), cerâmicas (potes e panelas de barro utilizadas para cozinha ou guarda de alimentos) e restos de alimentos (ossos, dentes, cascas, farinhas), entre outros materiais”, explica Hilbert. O que for coletado será encaminhado ao Museu de Ciências e Tecnologia. “Nossa ideia é fomentar a ciência arqueológica e histórica, construindo mais uma peça do quebra cabeça da história humana do Estado”, adianta o doutorando Alexandre Pena Matos, que integra a equipe da PUCRS. Participam também o mestrando Filipi Gomes Pompeu e os pesquisadores Marcus Antonio Schifino Wittmann e Juliana Konflanz de Moura.