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Universidade de BrasíliaOs primeiros passos que selarão um acordo de cooperação em estudos espaciais entre a Universidade de Brasília e a Universidade Nacional Dnieptopetrovsk, da Ucrânia, foram dados nesta segunda-feira, 14 de dezembro. Reunidos no auditório da Faculdade de Tecnologia, professores e alunos interessados no tema participaram do workshop 1º Brazilian-Workshop on Aerospace Science and Technology, que vai até quinta-feira, 17 de dezembro. Nesta terça-feira, 15 de dezembro, a parceria será oficializada na Reitoria.
Com o acordo, a UnB ganhará novas possibilidades de formação para profissionais interessados em estudos espaciais, por meio de intercâmbios entre professores e alunos. “A grande vantagem é que a universidade vai entrar verdadeiramente como parceira no Programa Espacial Brasileiro”, afirma o professor do Instituto de Física, José Leonardo Ferreira. Ele explica que a parceria vai promover a expansão de pesquisas.
 
“Nós estamos dispostos a dividir o nosso conhecimento com os brasileiros”, afirmou o professor Olexandr Petrenko, da Universidade Nacional Dnieptopetrovsk, da Ucrânia, que esteve presente no workshop.
 
Segundo ele, após a assinatura do acordo, o primeiro passo será a criação do mestrado em Ciência e Tecnologia Aeroespacial, que contará com aulas de professores ucranianos. O segundo será a formação de pesquisadores, professores e estudantes brasileiros na Ucrânia.
 
Em contrapartida, a UnB vai colaborar com os ucranianos nas áreas de tecnologia de materiais, informática, eletrônica e robótica. “Nós temos tecnologias que eles ainda não dominam”, explica o professor José Leonardo. Outro ganho para os ucranianos será na esfera política. “A contribuição vai favorecer as relações bilaterais entre os dois países”, ressalta.
 
Para o aluno de mestrado em Eletrônica Roberto Batista, que participou do workshop, o convênio descentraliza os estudos espaciais no Brasil. “É muito válido saber que outros centros de pesquisa estão entrando nessa área”, afirma o aluno graduado em Mecatrônica. Ele lembra que esse tipo de tecnologia hoje é basicamente produzido somente pela Aeronáutica.
 
UnB Agência