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De 14 a 23 de setembro, o Centro Cultural da Universidade Veiga de Almeida promove o XVII Festival de Teatro do Rio na Casa de Cultura Laura Alvim. Como em edições anteriores, a entrada é franca. O evento homenageia Marieta Severo este ano. Do total de 100 inscrições recebidas pela Comissão Organizadora, sete peças foram selecionadas: “O Avarento” (RS), “Cru” (DF), “A Metamorfose” (PE), “Trapa Rasa” (RJ), “Rosa de Cabriúna” (SP), “Orire”(RJ) e “Hay Amor” (SP). “Este é o festival de teatro mais antigo e ininterrupto do Rio de Janeiro. Conseguimos ao longo desses anos consolidar o evento na agenda da cidade e, principalmente, promover o intercâmbio de ideias de grupos de todo o país.
A nossa intenção é estimular a inclusão social a partir da cultura”, diz a diretora do Centro Cultural da UVA, Maria Anunciata Veiga de Almeida.  

Para Zaira Zambelli, coordenadora do Festival de Teatro do Rio, a seleção deste ano apresenta um mosaico da produção nacional. “Temos peças de diferentes cidades do país e importantes pólos culturais. Na seleção, priorizamos a diversidade temática e a qualidade das montagens”, explica.

As peças concorrerão à premiação nas categorias de melhor ator, melhor ator coadjuvante, melhor atriz, melhor atriz coadjuvante, melhor direção, melhor figurino, melhor cenografia, melhor iluminação, melhor roteiro, melhor espetáculo e melhor espetáculo pelo voto popular. O júri é formado por Pedro Sayad, Sergio Fonta e Sura Berditchevsky.

Homenagem – Uma das homenagens à atriz Marieta Severo é a exposição “A Luz em Cena”, de curadoria do cenógrafo e figurista Pedro Sayad. A mostra apresenta uma retrospectiva dos 45 anos de carreira da atriz. “O nome da exposição foi escolhido porque aonde ela chega traz luz e ilumina”, destaca Sayad.

Em edições anteriores, o Festival de Teatro homenageou, entre outros nomes, Milton Gonçalves, Laura Cardoso, Fernanda Montenegro, Ítalo Rossi, Renata Sorrah, Asdrúbal Trouxe o Trombone, Nathália Timberg, Sérgio Britto, Tônia Carrero, Maria Clara Machado, Paulo José e Domingos de Oliveira.

Mostra – Até o dia 10 de setembro, acontece nos campi Barra e Tijuca da Universidade Veiga de Almeida a Mostra de Filmes Marieta Severo.  O público poderá conferir a atuação da atriz em filmes como “O Homem da Capa Preta” (1986), “Com licença eu vou à luta” (1986), “O Mistério no Colégio Brasil” (1988), “Carlota Joaquina” (1995), “O Corpo” (1991), “Cazuza” (2004)”, “A Dona da História” (2004), “Pequenas Histórias” (2007), “A Grande Família” (2007) e “Castelo Rá-Tim-Bum” (1999). Após a exibição de cada filme haverá um debate. A programação completa pode ser acessada pelo site: www.uva.br/festivaldeteatrodorio

Oficinas – A programação do festival conta com duas oficinas gratuitas: O ator e a sua preparação com a atriz e diretora Susanna Kruger, e Vestindo o Personagem, com o figurinista, cenógrafo e diretor de arte Pedro Sayad. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas até o dia 13 de setembro de terça a sexta-feira, das 10h às 18h, e segunda até às 20h, no Centro Cultural da Universidade Veiga de Almeida, que fica na Rua Ibituruna, 108, Vila Universitária, casa 11, na Tijuca (RJ).

Gratuidade – Os convites para as peças podem ser retirados no dia do espetáculo, na bilheteria do teatro, a partir das 18h30. A exposição “A Luz em Cena” acontece no pátio interno da Casa de Cultura Laura Alvim e também é gratuita.

Programação

15/09 | Quarta, às 20h – "O Avarento"
Grupo: Farsa (Porto Alegre/RS)
Direção: Gilberto Fonseca
Debate mediado por: Tânia Brandão

Resumo: A montagem de “O Avarento” do grupo gaúcho Farsa, contemplada com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2008,  apresenta a atualidade da peça clássica de Molière, escrita no século XVII. “O Avarento” conta a história de Harpagão, um velho sovina que faz qualquer coisa para proteger a sua fortuna e idealiza rendosos casamentos para seus filhos, Elisa e Cleanto.


16/09 | Quinta, às 20h – "Cru"
Grupo: Cia Plágio de Teatro (Brasília/DF)
Direção: Alexandre Ribondi
Debate mediado por: Guti Fraga

Resumo: Peça escrita por Alexandre Ribondi, “Cru” conta a história de um forasteiro recém chegado em Brasília chamado Zé. Ele entra no açougue cuja dona é um travesti conhecido como Frutinha e pergunta por Cunha, um pistoleiro que aceita quase todos os tipos de negócio. O encontro entre esses três personagens traz uma reflexão sobre as violências vividas na sociedade brasileira.


17/09 | Sexta, às 20h – "A Metamorfose"
Grupo: Teatro Experimental de Artes (Caruaru/PE)
Direção: Fábio Pascoal
Debate mediado por: Mauricio Gonçalves

Resumo: A peça, baseada na obra de Kafka, conta a história de Gregor Samsa que em um manhã, ao acordar para o trabalho, vê que se transformou em um inseto. A metamorfose transforma a rotina do protagonista, que passa a viver uma nova rotina na qual deve permanecer em casa e distante de qualquer visita. Aos poucos os outros personagens se acostumam com a nova forma de Gregor e passam a conviver com ela, cada um ao seu jeito. Ao final, com a morte do inseto, todos se aliviam.


18/09 | Sábado, às 20h – "Trapa Rasa"
Grupo: Companhia Teatral Catarse (Rio de Janeiro/RJ)
Direção: Marcelo Marrakett
Debate mediado por: Jean Willys

Resumo: “Trapa Rasa” narra a história de um casal que se separa após o marido cometer adultério. Cada um passa a viver uma nova vida em busca da descoberta de novas emoções e amores. No entanto, todas as investidas dão errado, transformando o texto em uma grande comédia.


19/09 | Domingo, às 20h – "Rosa de Cabriúna"
Grupo: Cia de Teatro do Conservatório de Tatuí (Tatui/SP)
Direção: Carlos Ribeiro
Debate mediado por: Jair Ribeiro

Resumo: “Rosa de Cabriúna” é uma comédia sertaneja escrita por Luis Alberto de Abreu em 1986 para o Grupo Macunaíma. É uma adaptação do romance “Alice“, de José Antonio da Silva. A peça conta a história das filhas do coronel Zé Inácio, fazendeiro e chefe político, que fazem promessa a São Gonçalo para arranjarem um noivo.


20/09 | Segunda, às 20h – "Orire - Saga de um herói que confrontou a morte"
Grupo: Instituto de Desenvolvimento Cultural (Rio de Janeiro/RJ)
Direção: Gustavo Mello
Debate mediado por: D'Atargnan Jr.

Resumo: O espetáculo conta a história do homem, desde a sua construção, do barro, ainda antes de nascer. Ao atingir a idade adulta, este homem decide partir para o mundo em busca de outras culturas e povos. Nesta jornada, o patriarca de sua cidade lhe impõe três interditos: o amor, a loucura e a morte.


21/09 | Terça, às 20h – "Hay Amor"
Grupo: Os Geraldos (Campinas/SP)
Direção: Verônica Fabrini
Debate mediado por: Malu Valle

Resumo: A partir do banco da praça de uma cidade do interior, a peça “Hay Amor” apresenta as imagens e sensações de um grupo de amigos que tenta, por todos os meios, representar o amor, no esforço de dizer o indizível. Através de cenas curtas, pequenos recortes de sensações, narram-se encontros e desencontros da aventura humana.


Outras informações no site www.uva.br/festivaldeteatro.

Mais informações: tel. 21. 2567-4513