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Ciência e Tecnologia
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Pesquisadores dos campi de Catu e Guanambi, do Instituto Federal Baiano, estão desenvolvendo soluções tecnológicas para tornar páginas eletrônicas acessíveis a pessoas com alguma limitação visual. Os trabalhos realizados têm o fomento da rede de pesquisa e inovações tecnológicas digitais (Renapi), criada pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), do Ministério da Educação, e gerenciada pelo Instituto Federal do Rio Grande do Sul. André Luiz Andrade Rezende e Woquiton Lima Fernandes estão envolvidos em um projeto que trabalha o conceito de acessibilidade virtual.
Uma página eletrônica tem a qualidade de acessibilidade quando possibilita o acesso a todos, independente de limitação física, sensorial, cognitiva, de situação ou tecnológica.

Eles utilizam o sistema de gestão de conteúdo (um grupo de ferramentas utilizadas para administrar conteúdos em páginas da internet). Os próprios deficientes visuais podem sugerir as publicações que consultarão. Outra iniciativa é viabilizar a troca de informações entre deficientes e desenvolvedores, de forma que as dificuldades de acesso sejam apontadas e corrigidas, tornando as páginas navegáveis por meio de leitores de tela.

Woquiton Lima Fernandes é mestre em tecnologia da informação e comunicação na formação em educação a distância. Atualmente é professor no campus Guanambi. Já André Luiz Andrade Rezende, além de professor do campus de Catu, é mestre em modelagem computacional. “Essas ações fazem com que essas pessoas transponham as barreiras da sociedade de informação e tenham mais autonomia”, diz Fernandes.